Bento XVI celebrou, nesta quinta-feira, na Basílica Vaticana, a missa em sufrágio pelos cardeais e bispos falecidos nos últimos doze meses.
O papa recordou os cardeais: Urbano Navarrete, Michele Giordano, Varkey Vithayathil, Giovanni Saldarini, Agustín García-Gasco Vicente, Georg Maximilian Sterzinsky, Kazimierz Świątek, Virgilio Noè, Aloysius Matthew Ambrozic e Andrzej Maria Deskur.
"Rezemos por eles, animados pela fé na vida eterna e no mistério da comunhão dos santos. Uma fé cheia de esperança, iluminada também pela Palavra de Deus que acabamos de ouvir", frisou o Santo Padre. Bento XVI frisou que a morte nos faz refletir sobre a nossa condição humana. "Cristo assumiu a nossa carne mortal para que ela fosse revestida pela gloriosa força de Deus, pelo vento do Espírito vivificante, que a transforma e a regenera. É o batismo da paixão que Jesus recebeu por nós e do qual escreve São Paulo na Carta aos Romanos", disse ainda Bento XVI. "A morte de Cristo é fonte de vida, porque nela Deus derramou todo o seu amor. O abismo da morte foi preenchido por outro abismo ainda maior, o abismo do amor de Deus. Sendo assim, a morte não tem mais nenhum poder sobre Jesus Cristo e nem sobre aqueles que, pela fé e o Batismo, estão ligados Ele: Se morremos em Cristo, acreditamos que também viveremos com Ele", destacou o papa usando as palavras do Apóstolo Paulo. Bento XVI concluiu a homilia, frisando que "a vida nova e eterna é fruto da árvore da Cruz, uma árvore que floresce e frutifica para a luz e a força que provêm do sol de Deus". O papa frisou que os cardeais e bispos falecidos conheceram Deus através de Jesus, conheceram o seu amor e o amor do Pai, do Filho e do Espírito Santo moraram neles, abrindo suas vidas para a eternidade. Fonte: CNBB.
Nenhum comentário:
Postar um comentário