A Vila São Francisco, no município alagoano de Quebrangulo, recebeu mais de 20 mil romeiros nos dias 02 a 05 de março, vindos de vários Estados do Nordeste, para passarem o período do carnaval em retiro de orações, celebrações Eucarísticas e Adoração ao Santíssimo Sacramento. Essas romarias tiveram início nos anos 50 do século passado, com o fundador da Vila Antônio Fernandes de Amorim, Franciscano Secular (mais conhecido como Antônio Franciscano), mais tomou uma dimensão bem maior, quando Frei Damião resolveu passar o período de carnaval na Vila, por ela estar fora de toda agitação do período. Este ano o atual administrador da Igreja Santuário de São Francisco de Assis e do orfanato São Francisco de Assis, Frei Tiago Felipe, realizou celebrações Eucarísticas durante o retiro, nos horários das 5h, 10h, 15h, 19h30, todos os dias, e estiveram todas repletas de romeiros.
Na terça-feira dia 04, às 10h, a celebração foi presidida pelo bispo da Diocese de Palmeira dos Índios, Dom Dulcênio Fontes, que na homília lembrou de todas essas pessoas que fizeram a história da Vila, mas que o importante é seguir a Cristo, e seu evangelho. “O maior exemplo de vida e santidade de Antônio Franciscano, Frei Damião e Frei Fernando Rossi, sim, eles fizeram tudo em vida pelo Evangelho, e vocês, romeiros que se encontraram nestes dias para fazerem seu retiro espiritual na Vila, não esqueçam destes homens”.
A Vila foi fundada nos anos 50, com o ideal da partilha entre todos por seu fundador Antônio Franciscano, com os dons que a terra concedia, e até os dias atuais se mantém assim, as pessoas colhem os frutos em suas terras e retiram uma porção para doar ao orfanato da Vila. O orfanato São Francisco de Assis, onde eram acolhidas as filhas que muitos não tinham condições de criar, e após estarem crescidas voltavam para casa de seus pais. No mês de julho de 2013, após a morte de Frei Fernando Rossi, companheiro de Frei Damião por mais de 50 anos e que morava na Vila, os frades capuchinhos da mesma ordem franciscana de Frei Damião de Bozzano, assumiram a administração da Vila, e se deu um novo impulso as romarias com a presença de um número bem maior de frades para atender os romeiros, principalmente no período do carnaval. Frei Tiago Felipe, administrador da Igreja Santuário e do Orfanato, sempre muito gentil com as pessoas, vem atraindo mais pessoas que em períodos anteriores.
Na romaria da Vila São Francisco se respira a simplicidade dos agricultores, trabalhadores da cana de açúcar e pequenos comerciantes que se retiram no período do carnaval, para agradecer e fazerem suas preces a Deus e a intercessão de São Francisco de Assis, patrono dos pobres e desprezados da sociedade, e também, a Frei Damião, capuchinho que até poucos anos (16) estava entre eles, com suas missões por todo Nordeste, e na Vila, os encontrava nos dias de carnaval para ouvir as confissões e celebrar Missas.
Todos consideram Frei Damião Santo, e muitos têm na memória os conselhos e orientações que ouviram dele, como Dona Maria de Fátima da cidade alagoana de Santana do Ipanema: “Meu marido me traía com muitas mulheres, e eu estava decidida a deixá-lo, em uma confissão com Frei Damião aqui na Vila, ele falou; ‘Minha filha, fique tranquila que logo em breve seu marido vai deixar de ser adultero, pois você é uma esposa honesta e fiel, e Deus não desampara os seus filhos, tenha paciência’. Meu marido também estava na Vila, e veio confessar-se com Frei Damião e para surpresa dele, o frei disse: ‘Você gostaria que sua mulher tivesse outro homem? pois se converta e respeite a sua mulher e seus 8 filhos’. Isso fez ele mudar de imediato, pois nunca tinha se confessado com Frei Damião e ele não o conhecia, então entendeu que era Deus falando para ele pelo frade e até hoje, nunca mais ele me traiu”.
A Vila São Francisco é tida como o “Juazeirinho das Alagoas”, pois, assim como o Juazeiro do Norte atrai multidões de romeiros, também esse recinto franciscano acolhe durante todo ano essas pessoas que buscam em Deus e na intercessão do Pai Seráfico, Francisco de Assis, a resposta para seus anseios, o conforto para suas angustias e acima de tudo uma esperança para suas labutas.
Na romaria da Vila São Francisco se respira a simplicidade dos agricultores, trabalhadores da cana de açúcar e pequenos comerciantes que se retiram no período do carnaval, para agradecer e fazerem suas preces a Deus e a intercessão de São Francisco de Assis, patrono dos pobres e desprezados da sociedade, e também, a Frei Damião, capuchinho que até poucos anos (16) estava entre eles, com suas missões por todo Nordeste, e na Vila, os encontrava nos dias de carnaval para ouvir as confissões e celebrar Missas.
Todos consideram Frei Damião Santo, e muitos têm na memória os conselhos e orientações que ouviram dele, como Dona Maria de Fátima da cidade alagoana de Santana do Ipanema: “Meu marido me traía com muitas mulheres, e eu estava decidida a deixá-lo, em uma confissão com Frei Damião aqui na Vila, ele falou; ‘Minha filha, fique tranquila que logo em breve seu marido vai deixar de ser adultero, pois você é uma esposa honesta e fiel, e Deus não desampara os seus filhos, tenha paciência’. Meu marido também estava na Vila, e veio confessar-se com Frei Damião e para surpresa dele, o frei disse: ‘Você gostaria que sua mulher tivesse outro homem? pois se converta e respeite a sua mulher e seus 8 filhos’. Isso fez ele mudar de imediato, pois nunca tinha se confessado com Frei Damião e ele não o conhecia, então entendeu que era Deus falando para ele pelo frade e até hoje, nunca mais ele me traiu”.
A Vila São Francisco é tida como o “Juazeirinho das Alagoas”, pois, assim como o Juazeiro do Norte atrai multidões de romeiros, também esse recinto franciscano acolhe durante todo ano essas pessoas que buscam em Deus e na intercessão do Pai Seráfico, Francisco de Assis, a resposta para seus anseios, o conforto para suas angustias e acima de tudo uma esperança para suas labutas.
Charles Cavalcanti.
Fonte:http://www.jcenews.com.br